O que é um Sling para bebês?

O Sling para bebês é um carregador de pano, ou seja, um pedaço de tecido utilizado para carregar bebês junto ao corpo de um adulto. Ele permite posicionar o bebê da forma mais confortável possível e respeita o amadurecimento lento e gradual das estruturas ósseas e musculares dos bebês.

Para garantir a segurança do bebê, o tecido precisa ter composição e formato específicos e a colocação também deve ser realizada conforme as instruções.

Sling bebe
Sling para bebês

Qual a diferença entre sling para bebê e canguru?

Algumas pessoas acreditam que os slings são os “primos hippies” dos cangurus, mas veremos a seguir que esses dois acessórios têm mais diferenças do que similaridades entre si.

A única semelhança entre esses acessórios é que ambos são facilitadores do colo, pois permitem que o adulto fique com o bebê no colo e, ao mesmo tempo, esteja com as mãos desocupadas para realizar outras atividades. Esqueça essa coisa de que bebês que ficam no colo são mimados, afinal seu bebê passou 9 meses no COLO do útero. É muito cruel e injusto querer que ele saia da barriga e se acostume instantaneamente a ficar deitado numa superfície plana e fria. Se o filhote humano não precisasse de colo, nasceria andando como acontece com o filhote de cavalo e de girafa.

Outro aspecto sobre o colo é que o bebê não vai ficar pendurado em você o tempo todo. Os bebês são curiosos e vão querer explorar o mundo ao redor. Eles só vão pedir colo quando estiverem precisando de aconchego e proteção. Quando temos um dia difícil e cansativo, gostamos de chegar em casa e receber o abraço ou carinho de alguém. Não é incrível poder ser o porto seguro desse ser tão especial que acabou de nascer? E por fim, é uma fase passageira. À medida que crescem e ganham peso, vai se tornando inviável segurá-los no colo o tempo todo e, não por coincidência, nesse ponto eles já conseguem entender melhor o que falamos e compreender o porquê não é possível ficar com os pezinhos balançando na altura dos nossos quadris em tempo integral.

A primeira diferença (e mais óbvia) é a questão da anatomia. Pense em um bebê dentro do útero. Lembre-se de todas aquelas ilustrações sobre gravidez que você já viu na vida. Preste atenção nas pernas recolhidas e na coluna curvada em formato de C. Agora compare com a posição do bebê no sling e a posição no canguru.
Você pode até pensar: “Nossa, mas coluna em C não é bom. Sempre ouço falar que a coluna tem que estar retinha”. Mas isso é uma recomendação para crianças e adultos com a anatomia completamente formada e desenvolvida. Os bebês nascem muito molinho e vulneráveis e vão dominando e fortalecendo os músculos aos poucos. Primeiro dominamos o pescoço, depois o tronco, em seguida os quadris e por último as pernas.

Sendo assim, o sling, utilizado na maneira correta, posiciona o bebê da forma mais confortável e respeita o amadurecimento lento e gradual das estruturas ósseas e musculares dos bebês. A criança deve ficar com as pernas abertas e recolhidas de forma que os joelhos fiquem um pouco acima do bumbum, formando um “M”.
No canguru, principalmente aqueles que não têm estrutura anatômica, as pernas da criança ficam soltas, o que pode gerar lesões no eixo do quadril, uma vez que a cabeça do fêmur não fica bem encaixada. Além disso, como todo o peso fica apoiado no eixo genital, pode haver também lesões no períneo e desconforto nos órgãos genitais.
A segunda diferença diz respeito à idade recomendada para cada acessório.

O sling pode ser utilizado desde o nascimento do bebê, justamente porque respeita a anatomia do recém-nascido. Por ser versátil e permitir diversos tipos de amarração, o sling pode carregar crianças de até 3 anos, bastando apenas se certificar com o fabricante do seu sling quantos quilos ele suporta com segurança.
Já o canguru não é recomendado antes do bebê estar com o pescoço firme e capaz de segurar o peso da própria cabecinha (por volta dos 3 meses de idade). E por conta da sobrecarga que o canguru exerce na região genital, quando o bebê vai ganhando peso esse desconforto aumenta e a criança começa a demonstrar grande irritação quando colocada no canguru. Dificilmente um canguru é utilizado além do 1º ano de vida do bebê.

A terceira diferença é um mix de várias coisas que classificamos genericamente como “vínculo”.
Existe uma teoria muito bem aceita no mundo científico que diz que a gravidez humana não dura apenas 9 meses e sim 12, mas o último trimestre ocorre fora da barriga da mãe. Esta teoria foi denominado Teoria da Exterogestação, ou seja, “gestação do lado de fora”. Sendo assim, os primeiros 3 meses de vida do bebê está intimamente associado ao ambiente uterino e reproduzir as sensações deste ambiente contribui (e muito) para manter o bebê calmo e tranquilo. O sling simula o ambiente uterino em vários aspectos: a posição, o cheiro, o calor do corpo, o som dos batimentos cardíacos e da respiração, tudo faz o bebê se lembrar daquele período tranquilo e seguro que o bebê passou no útero. O bebê fica mais calmo, dorme melhor, tudo é mais fácil.

No canguru, o bebê não fica tão próximo do corpo do adulto e fica muito exposto e desprotegido. Além disso, o canguru não ergonômico permite que o bebê seja carregado de frente para o mundo, o que muitas mães consideram como uma vantagem, mas pode resultar em um bebê hiper estimulado e agitado.

Conheça alguns motivos pelos quais você deveria ter um sling para carregar seu bebê

O Sling é mais seguro para o bebê!

No Sling, o bebê fica seguro pois além de estar no alcance de sua visão, você consegue sentir todos os movimentos dele, devido ao toque corpo a corpo. Se ele sentir um desconforto ou tiver qualquer problema, você sentirá no mesmo momento.

Os carregadores de tecido são benéficos para o desenvolvimento do bebê.

A medicina pediátrica apóia o uso de Slings, principalmente em recém-nascidos, afirmando que eles se desenvolvem muito mais rápido quando ficam colados no peito.

Além disso, quando o bebê está ligado ao corpo, ele fica em sintonia com o ritmo de sua respiração, o som dos seus batimentos cardíacos e todo os movimentos de seu corpo. Esse tipo de estímulo ajuda a regular as próprias respostas do pequeno.

O Sling acalma o bebê.

O balanço do corpo quando caminhamos, junto ao calor corporal, oferece o aconchego necessário ao pequeno para ele se acalmar e na maioria das vezes até dormir. Alguns especialistas afirmam que o bebê volta a ter a sensação do útero quando estão no sling.

A cólica e o refluxo de bebês diminuem com o Sling.

O Sling é um belo remédio para os bebês que sofrem de cólica ou refluxo. A cólica tende a diminuir e as vezes até desaparecer pois a barriguinha do bebê fica quentinha colada na sua, e o refluxo também tende a diminuir pois a criança pode ser carregada em posição vertical, que favorece a digestão.

O uso do Sling é eficaz.

Com o Sling, você fica com as duas mãos livres e pode realizar outras atividades enquanto carrega o bebê. Nos carregadores de tecido, o peso do bebê é distribuído corretamente pelo seu corpo, evitando que sua coluna fique torta, causando aquela sensação de cansaço, dores nos braços e, principalmente, incômodo nas costas.

Uma das coisas legais de usar um Sling, é que o papai também pode e deve usar, e ter uma leve ideia de como é ter um bebê na barriga.

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